quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

A Opinião do Povo

domingo, 28 de dezembro de 2008

Bruxedo no centro de Emprego? (parte II)


Empresa recém-nascida desaparece sem deixar rasto.
A PJ já está de nariz no terreno farejando o rasto dos alegados raptores de outras muito jovens empresas desaparecidas ao longo dos últimos 5 anos. “Algumas dessas pobres empresas, foram raptadas mesmo antes de terem nascido tendo sido abusadas por violadores que têm andado a dar música em concertos de viola, violão, violoncelo e violino durante anos a fio acompanhados por “anjinhos” tocadores de harpa”, declarou um aborto em sede própria (entre a esquina da Espanhola e as traseiras da CML) que garante ter sido testemunha de um desses sequestros e, consequentemente, vítima de tortura subversiva no subsolo da plateia do TRC, onde decorria um misterioso concerto só para eruditos. Uma figura sinistra, que Eulálio Guito Corleone descreveu como “O marranchinho de Notre-Dame", ainda tentou enfiar-lhe uma garra de lobo no lobo frontal com vista a fazer-lhe uma lobotomia que lhe comesse o pensamento, mas, a muito custo e com muita sorte à mistura, lá conseguiu escapar e agora até é proprietário de mais uma chafarica de legumes frescos e uma pastelaria, muito parecidas com um Café Snack-Bar onde a única coisa que não se vende são hortaliças, frutas e pirolitos, nem pastéis.
Em conversa de esquina há quem afirme alegados resgates avultados para reaver a pobres e desamparadas empresas; outros dizem-se enganados pelo raptores lamentando a mais que certa extinção da dita, que depois de "resgatada" não passa de um fantasma, e nem Só-Afia Gazbriel, psicóloga colunista do Seringador do Douro os conseguirá recuperar do trauma, já que ao afirmar que "as estrelas são como as pessoas que passam pelas nossas vidas e nos iluminam a existência", na verdade refere-se às velas de Cera as quais enquanto hirtas, iluminam a existência de uns e quando ardem iluminam a existência de outros, dando-lhes o consolo que necessitam consoante o gosto pela fraude de satisfação pessoal.
Desengonçalo Amaral (Futuro Inspector da PJ do All-garve) já foi contactado para tentar resolver mais este caso de provável sequestro. “Acho que com este caso até posso embolsar umas pipas de massa com o meu próximo projecto literário ao qual vou dar o brevíssimo título de: Centro de Emprego de Lamego, a Verdade da Mentira que fugiu de Penafiel sem sair de cá e de lá e seus amigos do peito de todas as cores que rezam para que ele, nesta hora difícil, não se lembre deles senão eles ficam tristes por não poderem ajudar! Presume-se que, não tarda, a ver-se alguns funcionários de alguns centros de Emprego com os olhos negros e bem pisados por terem caído nas escadas ou levarem com uma almofada de penas nas ventas. “Não me admiraria nada se forem encontrados restos de algumas empresas no bucho do porco-fantasma de alguma exploração suína que antes de não existir já não existia”, disse ainda o homem que gosta muito de sardinhas gordas na brasa.
Sócrates ficou de boca aberta quando soube da eficácia do Centro de Emprego de Lamego pela rapidez com que cria Empresas num minuto em vez da anacrónica Empresa na Hora; “Ainda nem foram criadas e já Existem!!!...” Por outro lado, ficou levemente baralhado ao constatar que essas empresas ainda nem haviam sido criadas e já nem sequer existiam!!... Mesmo assim, não deixa de elogiar tão grande e imaginativo esquema ao serviço da limpeza de Fundos Perdidos e Empréstimos para “Bombas e Bambinas”. Quase comparável à velocidade com que os Bancos depositaram os empréstimos contraídos ao BCE, com o Aval do Estado, efectuando o depósito em jeito de devolução imediata à procedência que até parece que nem chegou a sair do Banco central(...!...), pelo que, dessa forma, já não foi possível efectuar qualquer empréstimo às empresas moribundas, mortas e alguma já fantasmas, tendo estas últimas uma capacidade tenebrosa para penetrar bem fundo na Alma dos Fundos sem fundo que é como quem diz, perdidos... de bêbados, de sono e de amores por velas que não ardam até ao fim!
No que diz respeito aos Fundos Perdidos, Eulálio Guito Corleone, descendente do cruzamento, (agora rotunda), entre um Siciliano, morto por um Boss mafioso em 1901, e um falso primo que queria ser prima, em 1974, confessou: “ Por alguma razão chamam aquilo de Fundo Perdido; exactamente porque quando cai nas mãozinhas dos empresários Pé-de-Salsa, os quais, depois de aplicarem o guito do empréstimo a reembolsar, na experimentação de fósforos, por conseguinte, aplicam o tal Fundo Perdido na reciclagem dos mesmos, acabando o ciclo de complementação empresarial no negócio cada vez mais lucrativo de lançar cinzas ao vento; são estas milagrosas cinzas que vão fertilizar os campos projectados pelos jovens agricultores com mais de 80 anos."

Assim, Fraude que aqueceu os ânimos acaba com apoio a emprego!... No entanto, o apoio financeiro ao desemprego vai manter-se tal como está com a despercebida diferença de os desempregados sem subsídio terem que colar uns cartazes para a campanha de uns partidos políticos e os agraciados com o subsídio de apoio ao desemprego terem que fazer propaganda de porta em porta a favor de outros partidos. A extensão do apoio de incentivos ao desemprego ( Subsidio Social de Desemprego) obrigará os beneficiários a participar activamente nas respectivas campanhas Legislativas e Autárquicas de quem mais prometer e menos trabalho garantir por cada “lugarzinho” nos respectivos órgãos de espionagem. Portanto, Cheira-cus, Lambe-botas, Acusa-cristos, Dedos-duros, e, muito especialmente, pré-reformados e Pinguços desorientados, terão iguais oportunidades de outros Cheira-cus, Lambe.botas, Acusa-cristos, Dedos-duros e, muito especialmente, dos pré-reformados e Pinguços desorientados.
Será que há mesmo Bruxedo?!... A verdade é que, com o calor de seis milhões (6.000.000) de €urives a arder, ninguém parece estar com frescura suficiente para garantir que a "velinha" que tem alumiado alguns bondosos Samaritanos e "calceteiros", mestres em descalçar a Calçada Portuguesa, continue Hirta e Firme!
Quem aproveitará o Inverno?... Aceitam-se apostas.
*** Bruxedo no Centro de Emprego, Parte I, está postada em Maio de 2008.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Os das Traseiras da CML

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

domingo, 21 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Natal só para Alguns.Que me desculpem os outros



Embrulhou a solidariedade
Numa caixa de promessas florescentes,
Com lágrimas sujas de indigentes,
E enfeitou o evento com ventos de vaidade,
Polvilhados de reconhecida notoriedade,
Pela carteira competente;
Faltava o Laço!...
Mas esse laço, nó cego de carinho,
Era a prenda que da caixa ria baixinho!

Quero prata,
Quero ouro, diamantes,
Beleza intacta,
Quero minha mulher e amantes,
Quero preguiça, sorte e admiração,
Escravos, concubinas, exaltação;
Quero o fim acabado no início como dantes,
Regredir na opção,
E glosar a repetição,
Do sabor do meu poder,
Onde tudo voltará a ser
A força de minha razão!...
Então, até deus se postará,
Perante tão poderoso eu;
Será eficaz a mensagem
Para que me seja prestada vassalagem.
E tudo mudará!...
No esquecimento o que prometeu,
Não ser prometido o que esqueceu!
Serei, enfim, imortal,
E como tal,
Prometerei o que Deus não prometeu,
Haverá todos os dias um só Natal,
E ,_ pobre infeliz,_ não será o teu,
Mas, única e tão só, o meu!

Embrulhou a solidariedade
Numa caixa de promessas florescentes,
Com lágrimas sujas de indigentes,
E enfeitou o evento com ventos de vaidade,
Polvilhados de reconhecida notoriedade,
Rematada com um laço de emenda!...
Mas esse laço, nó cego de carinho,
Era a única prenda,
Que dentro da caixa ria baixinho!
*

Olhos de luz cruzando a Natividade,
Como que enlaçando desejo e felicidade,
Numa volátil lágrima de cristal,
Talvez diluída na austeridade,
De um brilho frágil de Natal!

Há almas assim!...
Almas tão cheias de nada,
Pesando um universo de confusão,
Sobre a vontade da compreensão,
Que bem longe daquela “Estrela”,
Não trocando a avareza descarada,
Mergulham na vergonha roubada,
Nunca à pobreza estendendo a mão!
Há almas assim!...
A tropeçar no Natal indigente,
Pisando o Natal do mundo,
Ignorando o sentimento profundo,
De ser Pai de um Jesus diferente,
Sendo igual ao de toda a gente;
A esperança da imortalidade feliz,
Alimentada bem fundo,
Por toda uma alma nutriz!

Mesmo o hipócrita refém
Do egoísmo ausente de dor,
O desejo do Natalício calor,
Será sempre um apelo divino,
Que converterá todo o mal,
Na pureza inocente de um menino,
Nascido nessa noite de Natal!

Mas…
Ainda se encontra por aí,
Bem à nossa frente,
Um pouco de quem sorri,
No coração de muita gente!
Gente simples, simplesmente,
Tão simples por nada ter,
Dando tanto gentilmente,
Tão gentis por assim ser,
Embrulhando todo o Amor,
O futuro que vai nascer,
Com a felicidade de ser Mãe,
Não só de seu Filho, seu Senhor,
Mas de todos os filhos também!

*

Deus meu, ajudai-me a ver
Que sentido fazer!
Guiai-me, um sinal fugaz,
Pelo estábulo, à manjedoura,
Onde possa eu ser capaz,
Afagar macio feno abençoado,
O sabor da esperança duradoura,
O nascimento do verbo encarnado!
Da cruz, no cântico, na bondade,
Pela tolerância, a piedade;
Mensageiro de Paz, Amor louvado!

Não!...
Não mereço tal privilégio,
Seria um sacrilégio,
Um pretensioso pecado,
De um pecador mil vezes arrependido,
Mil vezes repetido,
Mesmo que mil vezes perdoado,
E outras tantas decalcado!

Mesmo o hipócrita refém
Do egoísmo ausente de dor,
O desejo do Natalício calor,
Será sempre um apelo divino,
Que converterá todo o mal,
Na pureza inocente de um menino,
Nascido nessa noite de Natal!

*

Ainda se encontra por aí,
A felicidade de ser Mãe,
Não só do Filho, seu Senhor,
Mas de todos os filhos também;
A esperança da mortalidade feliz,
Alimentando carinhoso Amor,
Por toda uma alma nutriz!
A volátil lágrima de cristal,
Talvez já diluída no furor,
De um forte brilho de Natal.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008