sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Para onde Vais Lamego?


No próximo dia 31 de Novembro, irá ter lugar no Museu de Lamego, no Largo de Camões, a cerimónia de entrega de um (1) diploma e certificado de nível básico no âmbito do programa Novas Oportunidades.
Na cerimónia de entrega, que terá início às 22h30, usarão da palavra o secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, a Auxiliar do Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional – CEFOSAP, o Secretário Geral da UGT, Eng.º João Proença e a Directora do centro de Emprego e Formação Profissional de Lamego, Dr.ª Marisabel Moutela.


Cerimónia de Entrega de 1 Diploma e certificado - Nível Básico

Local- Museu de Lamego (Largo de Camões)
31 de Novembro de 2008
Programa



22:30 – Início da sessão


-Entrega dos Diplomas e certificados correspondentes ao 4º ano de escolaridade que serão atribuídos no âmbito do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências.


Usarão da palavra :

-Dr. Agostinho Ribeiro (Director do Museu de Lamego)


-Dr.ª Marisabel Moutela (Directora do centro de Emprego de Lamego)

-Eng.º João Proença (Secretário geral da UGT)


-Leitura de uma redacção escrita pelo aluno melhor classificado que gentilmente foi cedida para divulgação e exemplo a seguir e que aqui fica transcrita:






Para onde vais Lamego?
(Redacção elaborada pelo Aluno melhor classificado)


Quando te conheci, Há cerca de 20 anos, eras um concelho que estava integrado no Douro Vinhateiro, a norte, ao mesmo tempo que tinhas uma cultura de montanha, a sul. No que diz respeito à cidade, sede do concelho, eras uma cidade pequena, mas bonita e airosa, sedutora porque facilmente as pessoas se apaixonavam por ti.
Politicamente falando, vivia-se o período da transição da Câmara do Sr. Ferreira para o Dr. Agostinho Ribeiro. Depois veio a equipa de Rui Valadares e de José António dos Santos (à qual pertenci). Com todas estas vicissitudes políticas a airosa e sedutora Lamego tinha um rumo: crescer sustentadamente. Não havia a obsessão de fazer todas as obras ao mesmo tempo para dar a sensação de estaleiro. Houve investimento público, mas existiu sempre a preocupação de não endividar o Município excessivamente, de não comprometer as gerações futuras. Portanto, a ideia era deixar Lamego airosa e sedutora para os nossos filhos e netos.
Em 2005 entrou uma nova equipa camarária que até parece que não gosta de ti, Lamego. De cidade agradável para se viver, transformou-te num estaleiro, claro está endividada até ao limite máximo, completamente indiferente ao futuro das gerações vindouras. Esses vão encontrar passeios e rotundas e os cofres vazios que nem dão para pagar um café. De uma cidade agradável, que crescia paulatinamente, passou-se logo para uma política de campanha eleitoral. De uma cidade com rumo, passou-se para uma cidade sem rumo. Afinal, para onde vais tu, Lamego?

(Esta sentida redacção poderá, também, ser lida no jornal Douro Hoje, nº978, Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008).


-Encerramento da sessão.


sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Marionetas e Ricos Fantoches

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Marionetas


Marionetas. Esta palavra designa bonecos de vários tipos: as pequenas personagens da Madeira ou de tecido empresarial, com pernas e braços ligados por fios a uma armação em cruz desenhada no boletim de voto, que os faz mexer, ou ainda os bonecos fabricados com grandes luvas, dentro da qual um Primeiro-ministro, ou alguém em cima dele, apenas precisa de três dedos de conversa e outros tantos e mais um, dos quais são enfiados um para a cabeça, dois para os braços e o outro para o exame à próstata, que vai dar-lhes vida e assim encantar pequenos e grandes empresários, da banca, saúde, obras públicas e “Gestão de parlamentos de alterne" que completaram o curso nos "melhores" governos onde estagiaram.
Foi com a palavra MARIONNETTE que o francês Guillaume Bouchet baptizou, em 1584, o teatro de fantoches sem saber que quinhentos anos mais tarde a palavra sofreria conotações bem mais abrangentes. Esta palavra ultrapassou as fronteiras francesas e tomou de assalto a república Portuguesa onde os fios se espalharam por todo o país articulados sob a grande cruz que os Cristos carregam como castigo. Aqui, porém, tal palavra é empregue apenas para o teatro feito com bonecos articulados, movidos por meio de fios, varas ou varetas; as de cruz são aquelas com que os analfabetos assinam de olhos fechados passando cheques em branco aos bem amados que os desgovernam e prometem nacionlizar seus porquinhos mealheiro, colchões de notas e os decotes de cofre assumindo suas dívidas e respectivo controlo dos galinheiros e filhas boas comómilho que poderão render um bom guito em sede de IRS e pagamentos por conta.
Os bonecos de luvas são conhecidos como fantoches e normalmente não chateiam quem os alimenta garantindo uma teta ordenhada pelo silêncio de milhares de euros mensais e um fornecimento vitalício de tintura capilar permanente.
No entanto, o teatro de marionetas é mais antigo do que a palavra: já na idade média, companhias ambulantes levavam histórias animadas desta forma a todas as aldeias. Hoje o teatro mantém suas características inalteradas, o que poderá ser comprovado já em 2009, ano em que os fantoches sairão à rua e darão início a uma fantochada de "gigantones e cabeçudos" que animarão o país, cidades, vilas e aldeias para que a diversão possa chegar aos pobres petizes tristes e indecisos. Em jeito de previsão, ainda será exibido uma amostra o filme “O Vendedor de Castanhas” e a “Laranja de neve e os quatro anões” e ainda a muito esperada sequela do "Nome da Rosa" (realizado por Jean-Jacques-Annaud adaptado do livro escrito por Umberto Eco), "O Nome da Outra Rosa", este realizado por Augusto Santos Silva drigido pelo pai herói do cinema português,
Nicolau Breyner.

Cada país tem as suas marionetas particulares e em Portugal todos já ouviram falar dos bonecos de Santo Aleixo, a arte nova dos robertos de Pinho e os Constâncios portugueses, sendo estes últimos muito úteis em teatros onde o grande artista seja mestre na articulação deste silencioso boneco de uma só vara bem encaixada no fundo das costas. É de fácil manuseamento já que serve objectivos estáticos executando apenas movimentos de vai-e-vem sem sair do sítio.
A marioneta mais famosa de todos os tempos é, sem dúvida, o Pinóquio de Sócrates, criada por ele mesmo com a participação especial do Dr. Vintecinco Dabril de 74. Grande parte da sua fama deve-se ao filme de animação produzido pelos estúdios da SIC, RTP e TVI, três dos maiores teatros de fantoches da Europa e apoiados na apuradíssima sonoplastia dos estúdios TSF e Antena 1. A história original foi escrita por Carlo Lorenzini (não confundir com o Lorenzini de Lamego, actor e vendedor de castanhas), sob o pseudónimo de Carlo Collodi, em capítulos no jornal infantil Giornarle per i bambini, entre Julho de 1881 e Janeiro de 1883. A história do Pinóquio de Sócrates começou a ser escrita, também por capítulos, no Diário da Marionete de Notícias. Ambos os contos narram as aventuras e desventuras de uma marioneta de madeira e muito mentirosa, que acabou por se tornar um rapaz humano, de carne e osso e muito mais mentiroso. Mas, sempre que o menino mentia crescia-lhe o nariz, o que veio revelar-se uma inconveniente maldição para o Pinóquio Português que, ao contrario do Pinóquio de Carlo Lorenzini, não tinha o pai Gepeto que lhe cortava o nariz com muito amor e carinho até à medida de quem nunca mentiu. O nariz do Pinóquio de Sócrates já ultrapassa fronteiras e não se prevêem melhoras nem se encontra quem seja capaz de uma plástica tão impossível de rectificar porque, há quem diga, o boneco que se transformou num menino, já nasceu assim nunca mais parando de crescere e até ameaçou mesmo tornar-se num homem muito graaaaaaaande!...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Magalhães por Mares Nunca Antes Navegados


Rosé Sócaste, também conhecido vulgarmente por José Magalhães ou simplesmente por Magalhães e carapau de corrida, já advertiu a opinião pública que não quer ser confundido com o tipo que em 1500 e tal fez uma única viagenzita de circum-navegação levada a cabo por atalhos e falcatruas, algumas delas até bem conhecidas da bíblia sagrada, como aquela em que Moisés abriu uma auto-estrada, um aeroporto, um traçado TGV e um caminho de cabras, atravessando todos os cinco oceanos, e ainda mais um, que só Ele conhecia. Foi este sexto oceano (não o de um antigo jogador do SCP que tinha um pau do caraças) que levou J.S. Magalhães a criar as Novas Oportunidades depois de uma epifania, conhecida mais tarde pelo golpe do Zé das gaiolas para uns e Zé do Magalhães para outros. Sabe-se que Fernão de Magalhães, apesar da tal ajuda de Moisés, nunca terminou referida histórica viagem, pelo facto de se ter enfiado pelo caminho de cabras que o desviou para as filipinas, quando devia era ter apanhado um Airbus A380 ou o TGV, pelo que foi dessa para melhor no decorrer da façanha, que viria a ser apenas continuada pelo Espanhol Juan Sebastián Elcano em 1522, o que levanta muitas dúvidas já que há quem diga que não navegou mais de meia milha, a meio nó por dia, por enjoar mal punha os olhos num barco, barquinho ou caravela de fósforos feita pelos reclusos do Tarrafal, das quais, a caravela BPN que viria a afundar já num porto da Costa Portuguesa. Essa célebre viagem foi, na verdade, finalizada pelo Português J. Sócaste agora ao serviço de Espanha e da Norte Americana INTEL. Vector Inonstâncio, o seu imediato e homem do gancho mole, era considerado o azarado dos sete mares por assistir ao afundamento de várias frotas, mantendo-se sempre à tona das crises que desbaratavam os pobres engajados; só no ano da graça de 2008 se começou a suspeitar da influência negra e fatal desta criatura que, absorvendo toda a sorte do mundo, azarava um universo financeiro capaz de”tsunamisar” Estados.
Recorde-se que o conhecido navegador português sem pátria foi o primeiro a atravessar o estreito que viria a ficar conhecido pelo Estreito de Magalhães, o que denuncia pertinentes semelhanças com o estreito mais conhecido pelos portugas, o muito badalado Estreito de Sócrates, que poucos o viram e que, por isso, Rosé de Magalhães Sócaste, quer aprofundar a questão do baptismo de estreitos e já pensou em revelar o seu, no entanto, em jeito de conselho, o seu PSP (portátil sem protecção e Pietro Silva Peneira) levou-o a reconsiderar a pretensão quando verificou que o dito estreito já não estava tão estreito assim e o mais certo era vir a ser conhecido pelo Buraco de Sócrates. As analogias entre estes dois navegantes portugueses, ao serviço de Espanha e sodomizados pelo sonho americano, conferem uma parceria metódica que vai muito para além da engenharia técnica, naval ou mesmo de algibeira e tradicional cama-do-gato, obrigando os poderosos chefes de Estado (catatónico, aparvalhado e comatoso) a enaltecer o Povo Português pela coragem demonstrada ao longo dos últimos anos em que tem acreditado na oferta de uma viagem à lua onde encontrarão fama, saúde e riqueza. Prevê-se o surgimento do Magalhães em versão negra e forma cilíndrica dotada de um potente vibrador, depois de vários analistas políticos concluírem que os Portugueses vão aproveitar toda as oportunidades que as Novas Oportunidades oferecem para dar mais uma oportunidade ao novo candidato Rosé de Obama Magalhães. Optando pela certeza, votar-se-á num futuro negro em vez de outro futuro qualquer. “Só faltava agora aparecer por aí mais um Magalhães negro sem Zé e limpar o branco rabinho que circunda o estreito alargado do buraco do nosso amado carapau de corrida, observou um surdo-mudo em linguagem gestual interrompida imediatamente por um casual acidente do qual resultaram duas mãos com 12 dedos partidos em 3 partes cada um e mais 11 dedos dos pés amassados por um cilindro, pelo que tão cedo não voltará a ler-se piadinhas alusivas ao tal Buraco de Sócrates.
Na Cimeira Ibero-americana, não foi revelado qualquer pormenor sobre as novas formas físicas do Magalhães, no entanto, a transpiração que contaminou o ambiente da Cimeira com poderosas feromonas quase levou os convidados a violarem o indefeso e inocente azul, o qual foi de pronto protegido pelo pai Sócaste que, abraçando-o, adoptou uma posição de submissão, pondo-se seguidamente de cócoras e a jeito de ser açoitado. E não é que a subserviência resultou?!... O enjoo foi geral.
Sócaste fez saber que nada teve a ver com a ausência de Hugo Chavez, no entanto, circularam uns zuns-zuns que o Magalhães destinado ao presidente Venezuelano estava armadilhado com a mais poderosa arma Norte-americana, 100º vezes mais poderosa do que a bomba atómica que varreu Hiroshima. Hugo C. só desconfiou da marosca depois de um petiz de 6 anos o ter informado pelo MXN que o Magalhãex Portuguêx tinha, afinal, um coraxão e alma Norte-americano. Fontes muito próximas da secreta Venezuelana, asseguram que a encomenda de 100.000 Magalhães fora vítima de um vírus informático, o qual apagou, por completo, todas as cópias do contrato. Rosé Sócaste
preferiu aproveitar o “váte à mierda” de Hugo Chavez, quando este o atirou o "tamagochi" para o chão entre um misto de ódio, prazer e visível satisfação, para demonstrar a resistência da pequena lancheira informática.
O empenhamento no negócio é tal que o Carapau de corrida com interessante Cara-de-Pau, entre maratonas e rasteiradas, já convenceu Craig Barrett (presidente da INTEL) a comprar 100.000.000 de Magalhães, propondo a venda desses mini-portáteis utilizados pelos seus tenrinhos ministros, aos quase 11.000.000 de portugueses que sonham em um dia desviar um balúrdio da conta dos "amigos" que os governam comungando dos ensinamentos da pirataria informática. A margem de lucro para o Zé Povinho de Bordalo Pinheiro será tão vantajosa que mais tarde os Magalhães poderão ser trocados por senhas para o pão nosso de cada dia e um Manguito.